segunda-feira, 30 de abril de 2012

Caminho para o Amor Cristão



O cristianismo parece estar crescendo a passos largos em nosso país, porém ao olharmos à nossa volta o que exergamos é um país cada vez mais conturbado, onde as pessoas se consideram auto-suficientes, e são cada dia mais egocêntricas. Diante deste cenário, a questão que temos diante de nós é saber “o que realmente é vida cristã? Como a verdadeira espiritualidade pode ser vivida no contexto do século XXI, em nossa sociedade?”
Primeiramente, para desfrutar desta espiritualidade verdadeira a pessoa precisa ser cristã, isto é, precisa ter recebido a Cristo em suavida. Não há vida cristã divorciada de Cristo.
O nosso pecado causa separação entre nós e Deus, e esta separação só pode ser desfeita por meio da obra consumada de Cristo, sem qualquer acréscimo de nossa parte. O instrumento para aceitar a obra de Cristo na cruz é a fé. É acreditar nas promessas específicas de Deus. Após aceitar isto, temos um novo nascimento espiritual, e, agora será necessário viver esta vida cristã. E como será esta vida cristã? Não é uma lista de coisas negativas ( não faça isso, não faça aquilo, etc). De fato, nós temos ordens negativas, mas nós temos outra assaz positivas; temos os dez mandamentos,  mas também temos a chamada Lei do Amor: o fato de que devo amar a Deus e devo amar meus semelhantes (que é um resumo positivo dos dez mandamentos).
É fato que muitas vezes na nossa luta sincera e dedicada diante de Deus, descobrimos que já estamos observando muitas destas leis, mas por outro lado, também nos furtamos ao cumprimento de outras igualmente importantes, de modo que sempre estamos a tropeçar.
O apóstolo Paulo ao analisar a proibição a cobiça, que é o clímax dos dez mandamentos ( Êx 20.17), se sentiu e se reconheceu pecador. Isso não é difícil de se imaginar à medida que lembramos que a cobiça é algo interno e quebramos este mandamento antes de quebrar qualquer outro. A cobiça é desejo pecaminoso. É o desejo que deixa de incluir o amor para com Deus e os homens. Precisamos amar a Deus o bastante para estarmos contentes e satisfeitos e devemos amar os homens o bastante para não termos inveja.
Nesse sentido, é correto dizer que o pecado interior é o principal, pois o ato pecaminoso exterior é o resultado daquele que já ocorreu antes em nosso coração.
Sendo assim, nesta vida, nunca poderemos dizer: “Estou realizado! Já sou santo!. Contudo somos confortados e fortalecidos pela certeza de que Deus faz tudo cooperar para o nosso bem! Não acreditar nisto, é o início de um rebelar-se contra Deus.
Lembremo-nos sempre do seguinte:
a)É nosso dever buscar o bem do nosso próximo (1Co10.23-24; 13.4-5);
b)A verdadeira espiritualidade é positiva, amar a Deus e amar o próximo;
c) Há sempre uma negativa bíblica, mas há também uma afirmativa depois (Rm 6.4).

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